As vezes eu me sinto uma pessoa louca, digna de ir parar no hospício. Com uma incansável e insaciável necessidade de fazer loucuras, bobeiras ou bobagens. O que tachamos de loucura é comum, é o comum escondido e isolado. O problema é que a sociedade não ensina, ela prende. Não querem te educar, querem te limitar. Prender você numa rede de valores hipócritas ditos como normalidade. Essa tal de normalidade é a morte de si mesmo, a morte do pensamento, a morte do sentimento. Pessoas normais ficam loucas demais ou morrem sem qualquer mais. A verdade é que a rotina acaba com a tua vida, admita. Mas qualquer outra maneira de vida é mal vista, ditada sem moral, e para todos os programados, robôs atrasados, não é uma vida legal. Mas na real, eu não quero limites, eu não vou fugir, e não vou ficar. Eu quero partir, mas vou voltar e lutar por todos que eu puder conscientizar. Como um pequeno viajante buscando sabedoria, eu desafio a mim mesmo a tirar os pés do chão, só Deus dirá a hora de voltar e eu quero só ver quem é que vai me dizer que eu não posso amar.
