sábado, 30 de outubro de 2010

Vamos fingir então!

Você finge que me ama, eu finjo que me importo. Você finge sua presença e eu finjo que não ligo, vamos fingir então que somos uma família, todos ao redor de uma mesa com peru de natal, trocamos presentes e alfinetes, algumas latas de cerveja e mais alguns abraços. Fingimos então que nos vemos o ano todo, que ligamos nos aniverssários, que sabemos das doenças, que jogamos lado a lado. Contam todos suas glórias e exibem suas medalhas, então a linda noite de natal se torna uma guerra hipócrita. Ah me poupe! realmente não venha me dizer que somos uma familia, não venha me dizer que se importa ou que talvéz um dia se importou, não me faço com mentiras. Familia mesmo é quem sempre esteve aqui. Familia mesmo é aquela que viu chorar, que me fez sorrir, que passou noites em claro quando tive febre, que me deu conselhos, que me deu um "acorda pra vida", minha família é aquela das tardes de domingo, essa é a minha familia, sem mais fingimentos.

domingo, 17 de outubro de 2010

Nem forma, nem idade, AMOR!

Mulheres, mesmo que bem no fundo todas elas acreditam que um príncipe encantado vai chegar e dar mais vida aos seus dias e que princesas são extremamente lindas e perfeitas, porque é isso que os contos de fadas e filmes nos dizem desde que temos seis anos de idade. E desde os seis sabemos que teremos que encontrar um grande amor e nos casar entre 25 e 30 anos. Se for aos 15 dirão que é brincadeira, se for aos 50 já será uma titia acostumada e sem animo para começar de volta. Um pequeno amor entre os 25 e 30 anos, tem tudo para virar um grande amor. Um grande amor em outras faixas etárias tem tudo para virar uma fantasia. E lá estamos nós novamente presos aos próprios valores. Amor não tem forma e nem faixa etária, não é designado por números ou palavras, ninguém precisa ser perfeito para ter um final feliz, os verdadeiros príncipes encantados estão escondidos atrás de estereótipos, até nos contos de fadas, a Bela se apaixonou pela Fera, a princesa pelo sapo... Mas espera ai! São sempre as princesas! Porque não vemos os príncipes com as feinhas? Porque mulheres em si, têm o poder de ver o que realmente se esconde lá dentro, não nos contentamos com pinturas e máscaras por isso é bem mais fácil ver uma mulher linda acompanhada de um homem aparentemente sem graça do que o contrário. E a gente se pergunta? O que ela viu nele? Ela viu, o que você não conseguiu ver, ela viu as pequenas coisas que fazem do sapo, um príncipe. Já vimos Julia Roberts casar com Lyle Lovatt, um cara que tinha o rosto repleto de crateras, e a Sharon Stone exibir por ai e até casar com baixinhos barrigudos, há os que dizem que é por causa de dinheiro, mas isso é definitivamente o que elas não precisam. E assim como elas, muitas outras anônimas não querem dinheiro ou jóias. Mulheres não querem ser invejadas, querem ser amadas, por isso a madrasta sempre se fode no final das histórias. E como diz Marylin Monroe “Sem preferências físicas ou de números, não está faltando homem, está faltando amor.”

domingo, 10 de outubro de 2010

Dê vida!

De vida ao pedaço de papel rasgado, ao cão largado. Tire do baú, uma flor, uma fita, um vestido. Dê as pequenas coisas, a sua cara. Deixando em cada lugar que passa uma parte do seu lar. Dê vida aos sentimentos. Do beijo ao abraço, do grito ao estardalhaço. A tudo que esquecemos na gaveta... Dê vida!