sexta-feira, 23 de abril de 2010

No meu mundo.

Eu desenho assim, cada curva, cada detalhe. Eu crio, eu escolho. Eu posso! Posso voar rodar, diminuir ou aumentar. Eu posso colorir! Posso ser roxa como o Barney, ou verde como o Hulk. Eu posso montar e desmontar, como brincar de Lego. Eu posso ter cadeiras falantes ou mochilas ambulantes. Eu posso sair voando amarrada em balões coloridos? Por que não? Por que no meu mundo, eu posso. Mas como esse mundo não é meu, eu não posso. Puxa, mais que decepção! Dizem-me sempre que é com ela que a gente aprende que é assim que criamos maturidade pra tomar conta de nós mesmos, e eu definitivamente não a tenho. Toda vez que um probleminha acontece já julgo o fim do mundo, parece egoísta, eu sei... Talvez seja um de meus defeitos, mais é inevitável. Quantas decepções são permitidas em cada humano? Será que tem um limite? Diz-me quem é que teve a infeliz idéia de idealizar pessoas perfeitas e por que este hábito pega? Mais que merda. Pareço revoltada? Não, tecnicamente estou até conformada. Decepção não mata não, mas cansa! E depois que a gente cansa o que é que se pode fazer? Nada, ria apenas ria toda vez que se sentir nervoso, triste ou decepcionado. Observe como está ridículo e ria. Rir é o remédio, melhor que rir dos outros é rir de si mesmo. Estamos tão cansados de nossas vidas que nos refugiamos em pequenas coisas. Coisas estas que pode ser dignas ou não de tanto zelo atenção, logo irá descobrir! Boa sorte amigo. E depois de tudo isso o que é que se pode fazer? Realizar, conhecer, fazer. Pegue sua mochila e vá REALIZE ALGO. E quando sentir-se desiludido tenha sempre o hábito de acreditar em seis coisas impossíveis antes do café da manhã. E lembre-se, você pode ser ninguém no mundo, mais pode ser o mundo de alguém.
P.S.: Um dia darei a volta ao mundo.

Texto inspirado em, e dedicado para Mahanie Adad

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