quarta-feira, 24 de março de 2010

É assim que a brincadeira termina.

Como eu te quis, tantas vezes sonhei com você, imaginei que podia ser, e não foi. Decidida a te esquecer, fui em frente, e finalmente consegui. Não penso em ti como antes, nem sequer penso em ti. E assim foi durante semanas. E hoje, me peguei pensando em você, por que você está sempre ali. Te ver com outro alguém não me dói, me dói te ver sozinho, me doí me ver sozinha, me dói saber que o que eu sinto jamais irá além. E que te esquecer foi a decisão, da cabeça e também do coração. Mais, tu estas sempre ali, mesmo com os pensamentos longe, estas ali. Por que me envolver? Eu insisto em não me envolver, digo que não me envolvo, brinco, mais no fundo, eu não consigo, eu ainda não consigo, têm algo que me prende a você, têm algo que me leva a você, têm algo que me irrita em você. Não é amor, isto posso afirmar. É brincar, brincar de amar, apenas um gostar. O abraço amigável, a companhia agradável. É assim que a brincadeira termina.

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